sábado, 7 de novembro de 2015

Sophia

Sophia



SOPHIA


Da lusitana antiga fidalguia
Um dizer claro e justo e franco
Uma concreta e certa geometria
Uma estética do branco
Debruado de azul.
Sua escrita é nau e singradura
E há nela o mar o mapa a maravilha.
Sophia lê-se como quem procura
A ilha sempre mais ao sul.


Manuel Alegre

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