sexta-feira, 15 de março de 2019
sábado, 23 de fevereiro de 2019
sábado, 22 de dezembro de 2018
Adeste Fideles
Adeste Fideles
Adeste Fideles
Adeste, fideles, Laeti triumphantes,
Venite, venite in Bethlehem!
Natum videte, Regem angelorum
Venite, adoremus! Venite, adoremus!
Venite, adoremus!
Dominum!
Deum de Deo, Lumen de lumine,
Gestant puellae viscera
Deum verum, Genitum non factum.
Venite, adoremus, Venite, adoremus,
Venite, adoremus,
Dominum!
Ergo qui natus die
hodierna,
Iesu, tibi sit gloria,
Patris aeterni verbum
caro factum
Venite adoremus,
Venite adoremus,
Venite adoremus,
Dominum!
terça-feira, 27 de novembro de 2018
O Gato de Vinícius de Moraes
"O Gato"
de Vinícius de Moraes
Com um lindo salto
Leve e seguro
O gato passa
Do chão ao muro
Logo mudando
De opinião
Passa de novo
Do muro ao chão
E pisa e passa
Cuidadoso, de mansinho
Pega e corre, silencioso
Atrás de um pobre passarinho
E logo pára
Como assombrado
Depois dispara
Pula de lado
Se num novelo
Fica enroscado
Ouriça o pêlo, mal-humorado
Um preguiçoso é o que ele é
E gosta muito de cafuné
Vinicius de Moraes
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
"O Zeca" de Joaquim Tavares
"O ZECA"
de Joaquim Tavares
O Zeca era um menino franzino de tez queimada pelo sol, de cabelo escuro e forte.
O Zeca era um menino tímido que tinha vergonha dos adultos e das meninas, e que escondia o olhar quando lhe dirigiam a palavra.
Por vezes parecia que o Zeca não tinha amigos. Deambulava pelo bairro com uma pequena bola “agarrada” aos pés descalços. Até se dizia que o Zeca era um menino triste. Mas não, o Zeca não era um menino triste! O Zeca era um menino pacato, cheio de talentos escondidos só que não era menino de palavras. Também não eram precisas palavras! Bastava o seu olhar. Quando os seus olhos castanhos profundos nos olhavam…diziam tudo. E enquanto os seus olhos “falavam”, abria-se um sorrio e o seu rosto iluminava-se!
Apesar das correrias pelas ruas do bairro o Zeca gostava de estudar e de ir à escola. Não era aluno de “levantar a mão no ar” nem de fazer perguntas, mas quase sempre sabia responder ao que a professora lhe perguntava. No recreio da escola “brilhava” e seus dotes de artista da bola vinham ao de cima. Era aí que se via que o Zeca tinha muitos amigos! Abraçavam-no quando marcava golos e acarinhavam-no quando os falhava.
Com tudo isto o Zeca era um menino feliz. Como muitos rapazes da sua idade, o Zeca também se apaixonou pela sua professora. Perdia o olhar com a mão no queixo e de cotovelo no tampo da carteira. E com esta felicidade foi crescendo, aprendeu a ser rapazote e deparou-se com a figura de homem.
Apesar de não ser mau aluno o Zeca não quis ser doutor ou engenheiro. Ficou-se pelo sétimo ano do liceu. Quis dedicar-se ao trabalho e abraçou a sua profissão.
Namorou, apaixonou-se umas quantas vezes e amou.
Um dia houve em que foi chamado para “cumprimento do seu dever de homem e por amor à pátria”! Cumpriu o serviço militar e voltou para a sua cidade.
Mais uma vez o Zeca apaixonou-se e um dia, não com o olhar, mas com palavras disse aos pais que iria casar.
É que ele já era um homem, e um homem tinha que falar. Aliás já falava com toda a gente! O Zeca casou, já não me lembro com que rapariga, mas recordo-me vagamente do seu rosto…um rosto franzino mas belo.
Viveram felizes, tiveram um casal de filhos e fizeram das suas vidas um rosário de contos e de estórias. Nem sempre belos contos, nem sempre estórias de final feliz, mas lutaram para que de todas elas não se envergonhassem.
Hoje, o Zeca está velhinho! Já não tem tez escura nem cabelo forte! Sua pele, macia e rosada, já não suporta o sol de outros tempos! O cabelo disse-lhe adeus, substituído pela calvície. O olhar do Zeca já não “fala”, mas ainda “sorri”. Por vezes esse olhar perde-se no tempo e parece que voa, viajando para longe…
Agora o Zeca, sentado na sua cadeira de baloiço, junto á janela da sala, olha para a rua à procura de meninos “Zeca” brincando. Mas os meninos já não brincam na rua! Já não andam com a bola colada aos pés descalços nem de calções de caqui bege.
Lentamente o Zeca roda o rosto e dos seus olhos que a penumbra não deixa ver, rolam duas lágrimas…
Abril/2013
sexta-feira, 10 de agosto de 2018
Gengis Khan
Gengis Khan
Guerreiro mongol que durante o século XIII liderou e ampliou um vasto império que se estendeu desde a China, Ásia central, Mar Cáspio, Afeganistão, Pérsia e até Europa.
Astuto e estratega, conseguia subjugar os povos pelo uso da violência e pela utilização do jogo psicológico.
Ordenava aos seus homens que acentuassem o seu cheiro, que tornassem a sua aparência feia e horrorizante e que emitissem gritos guturais de forma a aterrorizar aqueles que pretendia conquistar.
Se por um lado, solidificou o império de forma bárbara, por outro acabou com as frequentes guerras que assolavam os pequenos reinos da Ásia. Com o seu reinado de mão de ferro permitiu que as rotas comerciais se tornassem mais seguras. A Rota da Seda, de longa data já importante, começou a funcionar como uma artéria que foi ligando progressivamente o Oriente ao Ocidente, dando a conhecer inventos como:
o papel;
a bússola;
o ábaco.
Assim, podemos dizer que devido à atuação deste intrépido guerreiro, décadas depois, surge a alavanca para a idade moderna.
sábado, 4 de agosto de 2018
Tributo a Clint Eastwood - Gorillaz
Produced By:
Dan the Automator, Gorillaz, Jason Cox & Tom Girling
"I ain't happy, I'm feeling glad
I got sunshine in a bag
I'm useless, but not for long
The future is coming on
I ain't happy, I'm feeling glad
I got sunshine in a bag
I'm useless, but not for long
The future is coming on
It's coming on, it's coming on
It's coming on, it's coming on
It's coming on…"
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